quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A menina foi colocada na porta que rodava e ficou a chamar-se Maria Exposta, filha de pais incógnitos.
 
Na " roda " , cresceu  e foi  lavadeira no Porto. Viu partiu no primeiro barco para o Brasil António Alves Pinto.Este aprendeu a ler e escrever por sua conta e risco e tornou-se dono  de loja de comércio de loiça e caixeiro viajante - vendedor de Loiça limoges.
 Maria Exposta assim se ficou a chamar por ser colocada na roda com o " pé de meia" que ganhou a lavar roupa  foi ter com o seu amado ao Rio de Janeiro.
Depois registou-se como Maria da Conceição Pinto. Regressados a Portugal estavam indecisos em construir casa na Foz Porto ou na terra natal de António. O coração falou mais alto e construiram  a Casa da Granja   na terra que o viu nascer e apoiou de perto a sua mãe já idosa. António morreu com cancro de fumador na boca (já sem nariz) . O seu médico era Dr. Sá Carneiro de Barcelos, avô de Sá Carneiro   fundador o partido PPD. Cada  deslocação e consulta em 189e custava a módica quantia de 1000$00. Há relatos num livro de registos de Maria depois dos casamento dos  filhos Lúzia com Bernardino e Lúcio com Iria, a morte do do genro deixando quatro filhos de tenra idade  e de seu filho com tiro na cabeça por causa de torna de águas,também deixou orfãos de pai quatro filhos, as partilhas, a doença  do marido viveu momentos de aflição  e dizia o seguinte:

 " maldita hora em que vim para Portugal".

Porto - A "roda" do extinto Mosteiro S. Bento de Avé Maria, onde tradicionalmente eram deixadas crianças rejeitadas pelos pais.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012


Maria da Conceição Silva Pinto
         11 Out 1923 – 15 Junho de 2012








Foste uma lição de vida, uma grande mulher, esposa, mãe e avó.

                       Ajuda-nos a fomentar o espírito de união na família.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa Cristã
A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.[1]

Páscoa no Judaísmo

Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .

Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada(claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.

A palavra Páscoa em várias línguas

J
Jardim do Calvário - FAFE