
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Presidente da Republica inaugura o Colégio Pedro Arrupe
Discurso do Presidente da República na Inauguração do Colégio Pedro Arrupe
Lisboa, 14 de Novembro de 2010
Senhor Presidente do Conselho de Administração do Colégio Pedro Arrupe,
Senhora Directora,
Senhores Professores, Pais e Alunos,
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Foi com muito gosto que aceitei o convite para estar presente na inauguração do Colégio Pedro Arrupe, que aqui nasceu virado para o rio, num espaço amplo e tranquilo, e que acrescenta a esta zona do Parque das Nações um equipamento de grande qualidade no campo do ensino.
Pude já apreciar as magníficas instalações, a luminosidade, o equilíbrio, a envolvente. Vi, à entrada, o painel que diz “aqui vão crescer os jovens do século XXI”, uma afirmação carregada da imensa responsabilidade dos que se propõem formar os nossos jovens e prepará-los para enfrentar as vicissitudes da vida.
A melhor forma de preparar o futuro é, sem dúvida alguma, dar aos jovens um ensino de qualidade e transmitir-lhes os valores que hão-de servir-lhes de bússola nas suas escolhas pessoais, na relação com os outros e na sua intervenção enquanto cidadãos.
Deixo aqui os meus votos muito sinceros de que possam cumprir plenamente os propósitos que vos animam, o que é também, certamente, a expectativa dos pais que escolheram este Colégio para confiar a educação dos seus filhos.
A escolha de Pedro Arrupe como Patrono do Colégio é uma homenagem a esse homem extraordinário que nasceu há 103 anos. A história e as lições da sua vida são uma referência firme para a abertura ao mundo, ao diálogo e à diferença.
É com este espírito que o Colégio define o seu projecto educativo como “uma carta de marear para o século XXI” e escolhe o Mar como um tema transversal a todo o seu projecto.
Os Portugueses viajaram pelo mar até aos cinco cantos do Mundo e com isso colocaram-se no centro do Mundo. Não só geograficamente, se olharmos para o muito que o mar une, mas também na nossa capacidade de conviver com povos de todas as origens, raças e credos, de deixar um traço da nossa cultura e da nossa maneira de ser por todos os sítios por onde andámos.
Temos que aprender a usar essas qualidades que nos caracterizam como povo e essa centralidade do nosso território. O ensino do mar e a educação de qualidade são, sem dúvida, duas sementes que darão bons frutos.
Como Presidente da República, tenho procurado evidenciar a importância decisiva da educação das crianças e jovens na construção do futuro que todos desejamos para Portugal.
É uma missão que pode e deve contar com as instituições privadas que desenvolvem a sua acção neste sector e que constituem, muitas delas, uma referência de qualidade no panorama do ensino, projectando-se no percurso de sucesso dos seus alunos.
Não podemos prescindir, bem pelo contrário, da competição que estabelecem entre si e com o sector público.
Deve haver multiplicação e diversificação na escolha e nas oportunidades, sem o que é a própria liberdade de ensinar e de aprender que fica comprometida.
Vivemos num mundo global, em que a mobilidade dos jovens e dos adultos é uma realidade e um desafio incontornável. Diversidade, competitividade e capacidade de livre escolha implicam que se alargue e multiplique a oferta e se deixe que cada um se afirme na sua capacidade de ter êxito.
Todas as escolas, públicas e privadas, têm que participar e interagir no combate ao insucesso escolar, no aumento da confiança dos pais, das famílias e da sociedade na qualidade do ensino, na promoção efectiva da igualdade de oportunidades.
Para enfrentar as dificuldades e vencer é cada vez mais determinante o grau de conhecimento e a capacidade de, em permanência, manter o espírito aberto a mais formação e a novos saberes.
Precisamos, para isso, de instituições de ensino de qualidade. Para que possam crescer e afirmar-se é necessário um quadro normativo onde possam agir com confiança na concretização dos seus projectos e dos seus investimentos.
Por isso se espera e exige que a acção política, no seu relacionamento com a sociedade civil, assente na transparência e na abertura ao diálogo. Perante as dificuldades e incertezas que o País atravessa, essa actuação tem que pautar-se, mais do que nunca, por critérios de previsibilidade e estabilidade.
De facto, ao que é imprevisível na realidade económica e social não pode acrescer a imprevisibilidade da acção dos poderes públicos.
Pelo contrário, deve haver uma especial sensibilidade para atenuar essa incerteza, que tem um custo em termos de prémio de risco, e agir de modo a incutir confiança nos agentes que contribuem para o desenvolvimento económico, social e cultural do País.
Isto é válido para qualquer decisão, e tanto mais quando estão em causa alterações substanciais para o curso normal da vida das famílias, dos cidadãos e das empresas, seja qual for o seu campo de acção.
É importante que as medidas adoptadas sejam previamente articuladas com os organismos representativos da sociedade civil, por forma a que os seus legítimos interesses não sejam afectados de forma abrupta e inesperada.
Espero e desejo que se realize plenamente o objectivo que uniu os vossos esforços em torno deste novo projecto educativo de inspiração inaciana.
Quero expressar a todos os seus dirigentes, a todos os professores, colaboradores, alunos e suas famílias, as minhas felicitações pela nova escola e os meus votos dos maiores êxitos no vosso trabalho.
Obrigado.
Lisboa, 14 de Novembro de 2010
Senhor Presidente do Conselho de Administração do Colégio Pedro Arrupe,
Senhora Directora,
Senhores Professores, Pais e Alunos,
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Foi com muito gosto que aceitei o convite para estar presente na inauguração do Colégio Pedro Arrupe, que aqui nasceu virado para o rio, num espaço amplo e tranquilo, e que acrescenta a esta zona do Parque das Nações um equipamento de grande qualidade no campo do ensino.
Pude já apreciar as magníficas instalações, a luminosidade, o equilíbrio, a envolvente. Vi, à entrada, o painel que diz “aqui vão crescer os jovens do século XXI”, uma afirmação carregada da imensa responsabilidade dos que se propõem formar os nossos jovens e prepará-los para enfrentar as vicissitudes da vida.
A melhor forma de preparar o futuro é, sem dúvida alguma, dar aos jovens um ensino de qualidade e transmitir-lhes os valores que hão-de servir-lhes de bússola nas suas escolhas pessoais, na relação com os outros e na sua intervenção enquanto cidadãos.
Deixo aqui os meus votos muito sinceros de que possam cumprir plenamente os propósitos que vos animam, o que é também, certamente, a expectativa dos pais que escolheram este Colégio para confiar a educação dos seus filhos.
A escolha de Pedro Arrupe como Patrono do Colégio é uma homenagem a esse homem extraordinário que nasceu há 103 anos. A história e as lições da sua vida são uma referência firme para a abertura ao mundo, ao diálogo e à diferença.
É com este espírito que o Colégio define o seu projecto educativo como “uma carta de marear para o século XXI” e escolhe o Mar como um tema transversal a todo o seu projecto.
Os Portugueses viajaram pelo mar até aos cinco cantos do Mundo e com isso colocaram-se no centro do Mundo. Não só geograficamente, se olharmos para o muito que o mar une, mas também na nossa capacidade de conviver com povos de todas as origens, raças e credos, de deixar um traço da nossa cultura e da nossa maneira de ser por todos os sítios por onde andámos.
Temos que aprender a usar essas qualidades que nos caracterizam como povo e essa centralidade do nosso território. O ensino do mar e a educação de qualidade são, sem dúvida, duas sementes que darão bons frutos.
Como Presidente da República, tenho procurado evidenciar a importância decisiva da educação das crianças e jovens na construção do futuro que todos desejamos para Portugal.
É uma missão que pode e deve contar com as instituições privadas que desenvolvem a sua acção neste sector e que constituem, muitas delas, uma referência de qualidade no panorama do ensino, projectando-se no percurso de sucesso dos seus alunos.
Não podemos prescindir, bem pelo contrário, da competição que estabelecem entre si e com o sector público.
Deve haver multiplicação e diversificação na escolha e nas oportunidades, sem o que é a própria liberdade de ensinar e de aprender que fica comprometida.
Vivemos num mundo global, em que a mobilidade dos jovens e dos adultos é uma realidade e um desafio incontornável. Diversidade, competitividade e capacidade de livre escolha implicam que se alargue e multiplique a oferta e se deixe que cada um se afirme na sua capacidade de ter êxito.
Todas as escolas, públicas e privadas, têm que participar e interagir no combate ao insucesso escolar, no aumento da confiança dos pais, das famílias e da sociedade na qualidade do ensino, na promoção efectiva da igualdade de oportunidades.
Para enfrentar as dificuldades e vencer é cada vez mais determinante o grau de conhecimento e a capacidade de, em permanência, manter o espírito aberto a mais formação e a novos saberes.
Precisamos, para isso, de instituições de ensino de qualidade. Para que possam crescer e afirmar-se é necessário um quadro normativo onde possam agir com confiança na concretização dos seus projectos e dos seus investimentos.
Por isso se espera e exige que a acção política, no seu relacionamento com a sociedade civil, assente na transparência e na abertura ao diálogo. Perante as dificuldades e incertezas que o País atravessa, essa actuação tem que pautar-se, mais do que nunca, por critérios de previsibilidade e estabilidade.
De facto, ao que é imprevisível na realidade económica e social não pode acrescer a imprevisibilidade da acção dos poderes públicos.
Pelo contrário, deve haver uma especial sensibilidade para atenuar essa incerteza, que tem um custo em termos de prémio de risco, e agir de modo a incutir confiança nos agentes que contribuem para o desenvolvimento económico, social e cultural do País.
Isto é válido para qualquer decisão, e tanto mais quando estão em causa alterações substanciais para o curso normal da vida das famílias, dos cidadãos e das empresas, seja qual for o seu campo de acção.
É importante que as medidas adoptadas sejam previamente articuladas com os organismos representativos da sociedade civil, por forma a que os seus legítimos interesses não sejam afectados de forma abrupta e inesperada.
Espero e desejo que se realize plenamente o objectivo que uniu os vossos esforços em torno deste novo projecto educativo de inspiração inaciana.
Quero expressar a todos os seus dirigentes, a todos os professores, colaboradores, alunos e suas famílias, as minhas felicitações pela nova escola e os meus votos dos maiores êxitos no vosso trabalho.
Obrigado.
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Colégio Pedro Arrupe em Festa
domingo, 21 de novembro de 2010
Colégio Pedro Arrupe
CPA > NOTÍCIAS
Inauguração CPA
19/11/2010
No passado dia 14 de Novembro (dia do aniversário de Pedro Arrupe, e um ano após o lançamento da 1ª pedra) foi inaugurado o Colégio Pedro Arrupe por Sua Excelência o Senhor Presidente da República.
Após a benção das instalações pelo pároco da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, o Presidente da República descerrou uma placa comemorativa.
Depois da visita às instalações, onde o Presidente e os demais convidados foram recebidos por um grupo de alunos e professores, houve uma sessão solene no auditório do colégio, durante a qual foram proferidas intervenções da Dra. Ana Mira Vaz (Directora Pedagógica do CPA), do Eng. Manuel João Alves Ribeiro (Presidente do Conselho de Administração do CPA) e do Presidente da República.
Foi um dia de festa que muito honrou a Comunidade Educativa do CPA.
Notícias
Protocolo CPA/UCP
Colégio Pedro Arrupe assina Protocolo de Colaboração com Universidade Católica Portuguesa do Porto.
Passeio dos Heróis do Mar - Parque das Nações - 1990-514 Sacavém Tel: 21 1572640 Email: geral@colegiopedroarrupe.pt
Inauguração CPA
19/11/2010
No passado dia 14 de Novembro (dia do aniversário de Pedro Arrupe, e um ano após o lançamento da 1ª pedra) foi inaugurado o Colégio Pedro Arrupe por Sua Excelência o Senhor Presidente da República.
Após a benção das instalações pelo pároco da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, o Presidente da República descerrou uma placa comemorativa.
Depois da visita às instalações, onde o Presidente e os demais convidados foram recebidos por um grupo de alunos e professores, houve uma sessão solene no auditório do colégio, durante a qual foram proferidas intervenções da Dra. Ana Mira Vaz (Directora Pedagógica do CPA), do Eng. Manuel João Alves Ribeiro (Presidente do Conselho de Administração do CPA) e do Presidente da República.
Foi um dia de festa que muito honrou a Comunidade Educativa do CPA.
Notícias
Protocolo CPA/UCP
Colégio Pedro Arrupe assina Protocolo de Colaboração com Universidade Católica Portuguesa do Porto.
Passeio dos Heróis do Mar - Parque das Nações - 1990-514 Sacavém Tel: 21 1572640 Email: geral@colegiopedroarrupe.pt
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
À minha Pátria - 1910 - Lucio Alves Pinto

À minha Pátria:
Portugal! Pátria minha idolatrada!
Agora que acabas de dar um passo
gigantesco na senda do progresso
e da civilização, eu, d’aqui desta segunda Pátria
que se chama Brazil, te saúdo com o mais intenso
fervor da minh’alma de Lusitano, bemdizendo
os heróis que implantaram no teu solo abençoado
o regime da República.
Salvé Teófilo Braga!
Lúcio Alves Pinto
29/10/1910
29 de Outubro de MIl NOVECENTOS E DEZ
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Casa D. Alzira Oliveira Sampaio
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Convivio da véspera de S. Pedro
sexta-feira, 18 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
Santo António

Santo António de Lisboa
(Lisboa, 1195 - Pádua, 1231)
Frade franciscano e doutor da Igreja português. Santo António, de seu nome Fernando Bulhão, frequenta a escola da Sé de Lisboa, em cujas proximidades nasce, ingressa na vida religiosa em São Vicente de Fora, e vai depois para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde é ordenado sacerdote. Em 1220 torna-se frade franciscano no Eremitério de Santo Antão dos Olivais, de Coimbra. Conquistado pela missionação, vai a Marrocos em missão apostólica e, depois, parte para Itália. São Francisco convoca-o, em 1221, para o Capítulo Geral da ordem, ali revela os seus talentos de orador a pregar perante os seus confrades e cativa São Francisco que o convida a ensinar Teologia nas escolas franciscanas de Bolonha, Montpellier e Toulouse. Em 1227 é nomeado ministro provincial no Norte de Itália, em Pádua prossegue a sua carreira de professor de Teologia, morre nesta cidade em 1231. É proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII, em 1946, que o considera «exímio teólogo e insigne mestre em matérias de ascética e mística».
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Festa de Santo António ( 13 de Junho )
sábado, 5 de junho de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Manuel Alves Pinto
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A D. Maria da Granja
Os donos que edificaram a Casa da Granja

A Maria da Conceição Pinto
Ladeados pelos filhos Lúzia Alves Pinto e Lúcio Alves Pinto
Os Brasileiros que fizeram fortuna no Brasil e regressaram com o seu pecúlio e compraram uma quinta e construiram uma bela casa de acordo com os modelos brasileiros.
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Rosa Lobato de Faria

Morreu no dia 2 de Fevereiro de 2010.
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Faleceu a Rosinha
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